*
*
*
Tenho tantas coisas para falar. Tanto para dividir. Para narrar. Para contar. Algumas coisas totalmente "doidas", intrigantes para muitas outras pessoas. Mas... pouco me importa as outras pessoas. Importa a mim o que eu tenho vontade de fazer. Interessa a mim o que fiz. E me importa o que deixei de fazer.
São tantas as histórias que se entrecruzam. São tantas as pessoas que se passam. Na minha vida.
E essa sensação de liberdade que me invade é ao mesmo tempo boa, incrível como também muito apavorante.
Tenho vontades grandes. Tenho tido fomes incomuns. Quase insaciáveis. Do novo. Do desconhecido.
E no fim.. é que eu sempre me pergunto: Quando vai ocorrer uma mudança? Onde? Como?
Não sei. Talvez porque me peguei com um fim de uma história que eu nem tive tempo de construir. Porque me peguei com saudades dos momentos que não tive. Que não vivi.
E continuo nessa saudade. Nessa falta... Me sobra ausência.
Tive vontade de ligar. Tive vontade de chamar. Parar em frente e dizer: Eu QUERO mesmo é você, viu?
Mas a gente não tem poder sobre as pessoas. A gente se conhece. Se entrega. Sem permite. Pra aquela história. Mas no fim... quando não são nossas ou nunca as tivemos a única saída é deixá-las irem.
A minha mudança depende do que a vida reserva pra mim. Eu confesso que dói um pouco. Algumas coisas que faço. Dói porque o que queria mesmo. Nunca foi meu. E nem poderá ser.
Mas acho que diante dos momentos que venho vivendo. Das possibilidades que me permito. De tudo que vivi. Do desconhecido. Daquela coisa estranha. Eu simplesmente gosto.
É isso.. eu gosto é de viver histórias. E deixá-las irem.
Eu gosto da mulher que me transformei. Gosto das confusões. Gosto das dúvidas que construo o tempo todo. Das incertezas. Das verdades. Gosto dessa LOUCURA toda.
E se me permito experimentar e no mesmo instante abandonar é porque nada daquilo serve pra mim. Gosto de desatinar juízos.
Me lembra aquela frase: "Sou um bem danificado..."
E é bem verdade. Isso me faz magnifica em tantas coisas. Em tantos lugares. Me faz uma companhia maravilhosa.
Mas isso também quer dizer que não consigo me resolver. E nem me envolver.
Conheço as relações em seus amplos sentidos. Descobri os segredos de trocas. De carícias. De tocar. De sentir. De pegar. E principalmente em desapegar...
Mas... não descobri nada sobre romances. Talvez porque meu momento seja brincar de... se aproveitar de....
Para só então descobri que alguém pode chegar e mudar o momento. Minha vida.
Nada de fantasia... Mas se nessa vida a gente não é pra se está só. Sempre vai haver a companhia certa que vai acordar e dizer: Ei, psiu... tô aqui percebendo você.
Outro dia alguém me perguntou: "Existe alguma possibilidade de algum dia você se aquietar?"
Respondi: "Talvez.... Mas essa possibilidade não é você!"
Porque....
Porque o mudo gira, as coisas se transformam...
Pessoas chegam e se vão. Mas apenas só uma "algum dia" consegue "SER".
Porque história de amor. De paixão. Só consegue "ser" quando vivida à dois.
Ninguém pode viver sozinho uma história de amor. Mesmo que se julgue capaz de amar por dois.
Mesmo no amor platônico. Que se julga capaz de mudar, conquistar alguém, objeto de seu desejo.. Uma hora pode até conseguir e dar tudo certo. Mas também e muito provável é que não dê certo. E ao voltar percebe que esteve nessa história sozinho. Porque viveu sozinho. E sofre.
Mas um conselho confortante: Uma hora tudo passa. E os sentimentos encontrarão outro caminho.
Por isso que digo... Histórias de Amor só é história de amor se for vivida à dois.
Bom, o que eu queria dizer com isso tudo é que...
Eu sei que tenho me permitido viver histórias de todos os tipos, divertidas, passageiras, estranhas, boas... E são muitas.
Mas no fundo... eu sei que SÓ há um alguém nesse mundo que pode ser a minha possibilidade de mudança...
Mas minha única dúvida é: Quem é você?
*
*
*

Nenhum comentário:
Postar um comentário