sexta-feira, 24 de junho de 2011

Homens, mulheres. Ou invertendo papéis...

Acho que todo mundo já percebeu que me coloco sempre contra qualquer fundamento ou argumento que enalteça o "SER-MACHO" e menospreze o "SER-MULHER". Mas pudera.... Como se não bastasse as baboseiras que me submetem a ouvir e ler de como a mulher deve ser, como deve se comportar. Ainda tenho que engolir guela a abaixo tudo que ditam em relação a mulher (o que na minha opinião não passa de machismo puro e grande) do que ela deve representar, ou seja, eu tenho que aceitar calada todo e qualquer tipo de argumento imposto na tentativa de manter a mulher no papel a que sempre foi atribuida: a delicada e a sensível.

Ok, ok! Não quero dizer que todas nós, mulheres, devemos ser insensíveis e indelicadas. Não é isso. Eu só acho que devido a uma questão histórica-cultural de diferenças sexuais a mulher sempre esteve entre a mais impossibilitada de fazer o que quer quando bem entender como ser-humano qualquer que é. Sempre foi associado a ela padrões de comportamento.
A mulher deve isso, deve aquilo. Não cabe ela decidir nada. Cabe a ela acatar tudo.
Basta ler um livro qualquer de história e você percebe isso. Não precisa ser muito inteligente e fazer um curso onde estude diferenças de gênero ou coisa e tal.
Mulher não podia votar. Não podia escolher marido. Nasceu apenas para cozinhar e procriar. Ser a dona-de-casa. Andar certinha. Cabelo arrumadinho. Ficar calada. Nunca emitir opinião.
Mulher é sexo frágil. Fragilidade, sensibilidade, delicadeza. Isso tudo foi associado a sexo feminino.
E aos homens acesso ao que queriam. O poder. Os empregos. Tudo. Mandar. Desmandar. Falar. Ser o cabeça-chefe da casa. Ser o fodão de todo lugar. E nada é feio pra ele. Tudo é permitido. E por que?
Porque é homem, ora!
Gozar a vida? Ah é coisa de macho!
E a mulher? Não pode! Deve seguir o que a sociedade impôs durante tempos e tempos. Lá vem os padrões de comportamento. A boa reputação, os bons modos. bláblábláblá...
Até se disporem de uma mulher como bem entenderem foi concebido como natural por está entranhado no instinto masculino.
Só que os tempos mudaram. Ou mudou foi quase tudo. Principalmente o papel da mulher. Hoje a mulher entra em cena.
E perdão, homens.... Mas à puta que pariu toda cultura cretina que colocam a mulher como ser submisso. Porque ela mudou...
E eu entrei à tempos na onda da mulher-moderna!
Sabe qual?
Aquela que entra na balada com a saia mais curta que tiver porque simplesmente se acha linda e sexy.
E graças a isso se deu ao desfrute de dizer aquele não pra qualquer imbecil que tentar agarrá-la a força. Só porque achou que ela fosse "a fácil" pra trepar com ela quando bem entender. Ou simplesmente por achar que ela é posse sua e depende de você fazer com o que ela o que bem entender.
O problema e feliz problema é que.... Essa mulher entendeu que também pode fazer o que bem entender quando bem quiser... e com você, Homem!
Ela entrou no meio da multidão e provou que também é livre. E...
Que pega o homem que der mole pra ela. E pega porque tava fielmente afim e atendeu ao desejo dela.
Que agarra é com tesão. Que beija com vontade. E felizmente não pega pra contar vantagem ou pra exibir números para as amigas.
Toma todos os porres que acha que deve. Mancha a maquiagem porque acha simplesmente uma besteira ter que atender a cobrança dos homens de que tem que estar sempre bem arrumada e bela.
É aquela mesmo que você viu no meio daquela gente toda. Que dançou até o chão. E gritou aquele palavrão. Que fez você se sentir um nada. E que ao mesmo tempo fez você pensar: Esse não é o tipo de mulher que quero pra mim.
Porque se você for se esforçar pra pensar é bem verdade. Ela NÃO é e NUNCA SERÁ  o tipo de mulher pra você. E por quê? Porque ela é bem mais. Ela nunca será seu calango para baixar a cabeça dizendo amém pra tudo que você diz e quer dela.
Ela é a mulher que vai entrar com você numa festa e vai ser desejada por outros homens por ser interessante. E porque além de carregar uma bagagem de super-corpo. Ainda trás uma super mente. E vai certamente discordar de você quando achar que deve. E se você não gostar dela o suficiente para isso.. concerteza é pé na bunda que você leva.
E infelizmente, cara, se ela encontrar um homem mais inteligente que você... É batata! Ela te deixa!
A mulher que homem nenhum quer ao lado é essa.
A que não se cala e diz o que deve. A que olha para você e diz: tá errado. A que não aceita ser marionete para você.
Aquela que estuda e deseja as melhores profissões. É o ser pensante. Que sabe o que quer. E vai ter a própria casa e escolher dedo a dedo que merece frequentá-la.
E definitivamente é a mulher bem-resolvida com a vida, com os amores e com a própria sexualidade.
E que se você for um machista, dono-da-verdade, imbecil, atrasado....
Acho melhor correr e rever seus conceitos e tudo que aprendeu culturalmente. Porque você vai ficar bem atrás e não ter a menor chance com ela.
Porque senão, garoto, ela vai fazer com você aquilo que você é mestre em fazer: Pegar e Abandonar!
Simples e friamente assim!
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Pode me xingar e dizer o que quiser. Mas enquanto eu for contra a diferença de sexo eu vou falar.
Doa a quem doer, viu?

E sim, eu acredito em relacionamentos ainda. Mas acredito bem desse modo.... respeito e sem dominação de um sexo sobre o outro.
Eu apareço aqui, muitas vezes, como a moça sonhadora que espera "O" homem, mas também por trás dessa grande sonhadora existe um ser bem racional que se importa e muito com o papel cretino a que foi atribuída enquanto mulher que é nessa sociedade! E tenho dito!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Portas e Casas...


E bateu a porta na cara. Feriu? Não. Mas magoou. Esperava ser convidada a entrar. Sentar no sofá e desfrutar do cheiro dos moveis. Ser servida. E ter a atenção devida. Não queria ser mais uma. Queria ser "aquela". Sabia no fundo que desejava demais. Só que naquele instante tudo que era racional demais fora esquecido. Queria mesmo era provar o gosto do risco. Queria pagar de ingênua. Queria mesmo era ser a mulher "burra". Que não entende nada. Que quer o prejudicial. Porque sabe para que vai servir. Queria esgotar as possibilidades a fundo.
E dentre tantas coisas que queria, uma era especial...
Sentar ao lado dele e dizer: Eu esperei esse tempo todo por você. Custa me dá essa oportunidade?
Para ele custava sim. Custava abrir mão dos medos. Custava caro assumir pra si mesmo que necessitava viver. Não ficou pelo sentimento que o tornaria menino. Abriu a porta, mas não deixou entrar. Se encostou, segurou até onde pudesse para impedir uma possível invasão. Ele tentou disfarçar, mas ela percebeu. Porque quando a coragem é forte qualquer sensação de medo existente por perto é notável.  
Usou uma desculpa confortante: Havia bagunça demais lá dentro da casa.
E se ela parasse para analisar talvez entendesse de uma vez por todas que ele tinha razão. É bom carregar uma bagunça consigo? Não, não é. Mais ruim ainda é dividir ela com alguém.
Ele sabia do que polpava ela. Ela insistia. Queria ver. Mas ele rebateu. Não queria ela na casa dele.
Ele jamais poderia dar o que ela precisava. E sabe....  no fundo ele tinha absoluta razão.
E foi então que bateu a porta na cara dela. Não deu chances para tentativa. 
Ela pediu. E ele.... 
Ah, ele saiu fora. E saiu pelo medo de fraquejar. Não conseguia arriscar viver. Nem que fosse por ela. Quem dirá por ele.
É triste dizer.... mas ele acovardou-se. E sabia dentro de si que se arrependeria.
Ela... Ah ela, seguiu. Cheia de dor. Mas com convicção absoluta de que tentou. Encerrou todas as possibilidades. As tentativas. Mas já que não foi convidada a entrar, pôde sair ao menos confortada de que pediu abrigo. Sem medo. Sem receio. Por gostar. Por querer viver "apesar de..."
E sabia... Fielmente ela sabia que logo mais estaria preparada para encontrar aquele que escancaria a porta da casa. E a convidaria a entrar. E inevitavelmente ofereceria a casa para sua moradia. Sem medo, sem receio. E melhor... sem bagunça alguma. Ou mesmo se tivesse os dois ajudariam a colocar tudo no lugar.
E no fim vai entender que as vezes uma porta na cara pode até doer, mas não impede de viver o mundo que ficou às suas costas. Porque era simples... Bastava virar-se, tomar o caminho de volta de onde veio. Recolher o que ficou no caminho e perceber o leque de casas que poderia bater. E ver com toda honestidade e felicidade "Aquela casa" que seria para si "A" sua casa.

Simples assim...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Identidades e Escolhas...

E eu sei...
No fundo eu sei bem o que devo dizer porque sei exatamente o que sinto. Mas é que...
As vezes as palavras não suportam um sentimento inteiro. E não consegue defini-lo, sabe?
Porque sentimento tem toda essa responsabilidade de ser, de querer, de sentir. E a gente vai se prolongando e se permitindo para ele. E só para ele. Até que ele por si mesmo se transforme. E mude de lugar. Sendo e sendo.
Eu sei lá que diabos que eu quis dizer. Mas esse é só mais um texto confuso e desconexo que não diz coisa com coisa. E totalmente sem sentido.

E porque hoje eu acordei com um vazio estranho. Não era qualquer vazio. Era aquele vazio. Aquele que machuca e que nos faz sofrer sozinha, gemendo por dentro.
E porque eu precisei.. como na maioria das vezes que preciso... Assumir que tenho é medo.
Muito medo. Medo do caminho!
E porque as vezes quando as pessoas olham pra mim eu vejo mais do que eu queria ver quando necessito nos olhares delas.
E quando eu escuto elas falarem de mim sinto uma pontada no peito. Quase como um grito no deserto.
Porque a gente vai vivendo. Se transformando e negociando uma certa identidade. E a gente investe naquilo que a gente acredita que dá certo. E se enche de certeza daquilo que... na verdade não é. Não é mesmo.
Mas tem uma hora que quebra. E a gente não tem outra saída a não ser sofrer aquele pouquinho necessário. Por perceber que fraqueza faz parte. E bem necessário para se autoconhecer.

Me sinto cansada... Cansada do espaço em que ocupo. Cansada das certezas que me entupo todos os dias.
Cansada... Me sinto muito cansada. Cansada de mim nesse agora que parece nunca não passar.

E reconheço.... reconheço que...
Eu preciso mesmo é de coragem. Coragem pra abandonar o barco. Porque já não é possível navegar. Não desse jeito. Não desse modo.
Talvez tomar o caminho de volta é voltar de onde se veio e procurar nele outros motivos pra seguir.
Outras possibilidades, entende?


E eu preciso é disso. Mesmo!



Preciso de aceitar outras possibilidades. Percorrer o caminho de volta e tomar a direção.... Aquela que me fará encontrar o que falta.

As vezes é preciso admitir que necessita de coragem pra deixar de se julgar autossuficiente pra si mesmo. E para todo o resto.

Mas hoje eu só queria admitir que CANSEI! Cansei de toda essa certeza que não me vale mais de nada.

Quero as incertezas!

E como tudo na vida é escolha!
A gente só vai conseguir isso se for fazendo exatamente as escolhas certas... Mesmo confusas ou perdidas. Mas certas!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De permissões e espera...

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Tenho tantas coisas para falar. Tanto para dividir. Para narrar. Para contar. Algumas coisas totalmente "doidas", intrigantes para muitas outras pessoas. Mas... pouco me importa as outras pessoas. Importa a mim o que eu tenho vontade de fazer. Interessa a mim o que fiz. E me importa o que deixei de fazer.

São tantas as histórias que se entrecruzam. São tantas as pessoas que se passam. Na minha vida.
E essa sensação de liberdade que me invade é ao mesmo tempo boa, incrível como também muito apavorante.
Tenho vontades grandes. Tenho tido fomes incomuns. Quase insaciáveis. Do novo. Do desconhecido.
E no fim.. é que eu sempre me pergunto: Quando vai ocorrer uma mudança? Onde? Como?

Não sei. Talvez porque me peguei com um fim de uma história que eu nem tive tempo de construir. Porque me peguei com saudades dos momentos que não tive. Que não vivi.
E continuo nessa saudade. Nessa falta...  Me sobra ausência.
Tive vontade de ligar. Tive vontade de chamar. Parar em frente e dizer: Eu QUERO mesmo é você, viu?
Mas a gente não tem poder sobre as pessoas. A gente se conhece. Se entrega. Sem permite. Pra aquela história. Mas no fim... quando não são nossas ou nunca as tivemos a única saída é deixá-las irem.

A minha mudança depende do que a vida reserva pra mim. Eu confesso que dói um pouco. Algumas coisas que faço. Dói porque o que queria mesmo. Nunca foi meu. E nem poderá ser.
Mas acho que diante dos momentos que venho vivendo. Das possibilidades que me permito. De tudo que vivi. Do desconhecido. Daquela coisa estranha. Eu simplesmente gosto.
É isso.. eu gosto é de viver histórias. E deixá-las irem.

Eu gosto da mulher que me transformei. Gosto das confusões. Gosto das dúvidas que construo o tempo todo. Das incertezas. Das verdades. Gosto dessa LOUCURA toda.

E se  me permito experimentar e no mesmo instante abandonar é porque nada daquilo serve pra mim. Gosto de desatinar juízos.
Me lembra aquela frase: "Sou um bem danificado..."
E é bem verdade. Isso me faz magnifica em tantas coisas. Em tantos lugares. Me faz uma companhia maravilhosa.
Mas isso também quer dizer que não consigo me resolver. E nem me envolver.

Conheço as relações em seus amplos sentidos. Descobri os segredos de trocas. De carícias. De tocar. De sentir. De pegar. E principalmente em desapegar...
Mas... não descobri nada sobre romances. Talvez porque meu momento seja brincar de... se aproveitar de....
Para só então descobri que alguém pode chegar e mudar o momento. Minha vida.
Nada de fantasia... Mas se nessa vida a gente não é pra se está só. Sempre vai haver a companhia certa que vai acordar e dizer: Ei, psiu... tô aqui percebendo você.

Outro dia alguém me perguntou: "Existe alguma possibilidade de algum dia você se aquietar?"
Respondi: "Talvez.... Mas essa possibilidade não é você!"

Porque....
Porque o mudo gira, as coisas se transformam...
Pessoas chegam e se vão. Mas apenas só uma "algum dia" consegue "SER".


Porque história de amor. De paixão. Só consegue "ser" quando vivida à dois.
Ninguém pode viver sozinho uma história de amor. Mesmo que se julgue capaz de amar por dois.
Mesmo no amor platônico. Que se julga capaz de mudar, conquistar alguém, objeto de seu desejo.. Uma hora pode até conseguir e dar tudo certo. Mas também e muito provável é que não dê certo. E ao voltar percebe que esteve nessa história sozinho. Porque viveu sozinho. E sofre.
Mas um conselho confortante: Uma hora tudo passa. E os sentimentos encontrarão outro caminho.
Por isso que digo... Histórias de Amor só é história de amor se for vivida à dois.


Bom, o que eu queria dizer com isso tudo é que...

Eu sei que tenho me permitido viver histórias de todos os tipos, divertidas, passageiras, estranhas, boas... E são muitas.
Mas no fundo... eu sei que SÓ há um alguém nesse mundo que pode ser a minha possibilidade de mudança...

Mas minha única dúvida é: Quem é você?

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Você acredita, você pensa, você atrai...

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Algumas coisas ainda me espantam. E muito.
O que você oferece é aquilo que o universo te devolve.
O que você oferece as pessoas é aquilo que elas devolvem a você. Pronto! É isso!
E sei lá... Me sinto perdida. Como a maioria das vezes. Queria escrever um texto que está engasgado aqui dentro.
Mas não tenho inspiração alguma. E os sentimentos se calam. E não se tem outra saída a não ser ficar em silêncio e sentir o que tiver de sentir. E fim!
Talvez eu só quisesse lembrar hoje que nós somos livres para escolher como queremos viver, conviver ou ter...
E que nós todos somos as escolhas que fazemos para a vida. E que no fim pagamos sempre um preço por elas.
Preço bom ou ruim, talvez, mas é totalmente nossa a responsabilidade pelos laços de relações que construímos e das escolhas que fazemos...
Do que oferecemos.

Estamos rodeados de energias.
Você acredita, você atrai. O que você pensa, como age. Seus princípios, suas escolhas que determinam o tipo de energia que vai trazer para si.

Esse texto não tem nada a ver com nada. Eu nem sei porque eu tô escrevendo. É só mais um texto confuso. Sem sentido.
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E acho que só queria dizer que....

Não adianta cobrar de algo nem de ninguém o que a gente mesmo não oferece.
As coisas, as pessoas são também energias. Se a gente se compromete em oferecer o que não é bom concerteza nos devolverão o mesmo. É um ciclo...
Atraímos para a nossa vida aquilo que emitimos. É fato!
A vida é assim! As pessoas são como são. A vida é como está. E se a gente não faz nada do tipo para trazer o que bom. Do que adianta ficar reclamando?

Estou tentando inclui na minha vida uma certeza de fazer o que é bom. Para atrair o que é bom.

Você é o que você acredita. E você atrai aquilo que você pensa.
Logo se você não anda acreditando e pensando coisas não muito boas é óbvio que você vai continuar atraindo coisas não muito boas para sua vida.

E é simples! É só parar e analisar...

"Semelhantes se atraem"! E ponto.
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Que a gente se resolva. E atraia coisas boas.
Amém!!



terça-feira, 7 de junho de 2011

Assumindo fraqueza...

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Cansada! E absolutamente confusa. E Totalmente ocupada com os trabalhos da faculdade. Também sem muita inspiração para escrever.
Tem alguns dias... e eu posso dizer que estou vivendo umas das experiências que eu, sinceramente, não queria estar vivendo. Porque se minha razão respondesse por mim, diria: Você não deve!
Pois é... Mas eu vou me abster de qualquer comentário sobre isso. Porque estou tentando ao máximo esquecer.
Só queria dizer que em mim já chegou uma clareza, que eu tinha esquecido a muito.. Mas que por algum motivo decidir lembrar e assumo...

Eu não sei perder, viu? Não sei. O problema é ter que assumir o jogo. E jogar mesmo quando não se precisa.
A verdade é que eu não quero ser autosuficiente pra mim e nem pra ninguém. Que acredita que pode viver bem sozinha. Que é forte e não se entrega à toa. Não quero! Não mesmo!

O fato é que eu decidi....
Quero distância de tudo que não me faz bem. Chame isso do que você quiser. Mas a verdade é bem mais...
Às vezes cansa assumir o papel do homem. Se achar forte e invulnerável. E eu não quero fingir ser o que não sou... Que patético isso! Chega! Não quero!
É preciso coragem para assumir suas fraquezas. Assim... quando se deve.


E tenho dito!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dando Satisfação...

E sobre o "tal erro" digo...


Não! Eu não errei com você. Você não é vítima coisa nenhuma! E eu não vou me responsabilizar e me culpar por uma coisa que eu QUIS fazer.
P'ro espaço a boa reputação, se é isso que você quer saber. Uma coisa que não faço é arrancar de mim o direito que tenho de fazer o que quero fazer. Com quem. Ou para quem.
Me chame de idiota se quiser! (É a sua percepção e que permaneça com você) E pouco me importa!
Na vida, se você respeitar seus limites e fazer o que quer que seja POR VOCÊ, não existe essa coisa de idiota.
Idiota é quem trepa sem tá afim, agarra sem tesão e quem beija pra contar vantagem!
E, felizmente, meu nome não se inclui nessa lista.
Porque honestidade eu só devo a mim. E o que eu faço só diz respeito a mim. E se eu tiver afim, eu faço! E daí?
Eu não vou me culpar só porque, perdidamente afim, fui lá... FIZ e GOSTEI. Não, não vou mesmo!
E quer saber? Eu só me arrependo verdadeiramente pelo que NÃO fiz.
E que fique explícito!

domingo, 5 de junho de 2011

Persistências

*
E porque às vezes a gente sabe bem o que é certo e errado. Sabe bem essa diferença. Mas continua fazendo de conta que não sabe de nada.
E as vezes a gente sabe bem o que tem que fazer. Mas continua fazendo tudo ao contrário. Tudo de outra maneira.
A gente sabe a distância que existe entre aquilo que a gente quer dar e aquilo que quer receber.
E a gente sabe que o passo  de um pode parecer grande (dentro dos limite), mas só parece porque na verdade vai continuar sendo um passo incalculado e pequeno.
Porque simplesmente o que a gente quer é bem mais. É maior. E pode parecer é bem pouco aquilo que é dado quando comparado aquilo que queremos.

Eu não sei o que eu queria dizer. Escrever. Talvez seja um conselho. Ou talvez seja mais.....
Ou talvez eu só queira dizer que eu sei bem o que eu devo fazer. Mas eu não quero fazer porque minha ilusão ainda é grande. Porque no fundo eu espero bem mais.


Ele: Eu gosto de você.
Ela: Gosta? Ah tá. Pois não parece.
Ele: Você não me conhece direito e não sabe o que eu sinto.
Ela: Como saber? Se você não me dar oportunidade de conhecer.
Ele: Não é isso. Eu só preciso de tempo. E você precisa ter calma. Paciência. Eu sou assim, sabe... E se você não tiver paciência nem adianta tentar... Gosto de você, isso eu sei. Você só precisa esperar. Tenha paciência.
...

Cada um gosta da maneira que pode ou sabe. Só resta saber se essa maneira é suficiente pra gente, né não?

Talvez a melhor decisão seja deixar um belo beijo de despedida. E seguir. Talvez sair da chuva, antes que ela se torne uma tempestade é melhor. Mas é que eu gosto de me molhar. Eu gosto dos trovões, dos relâmpagos e dos raios. Uma metáfora que eu adoro. E que só quer dizer que: Eu quero pagar todos os meus riscos. Com aquele sim ou aquele não.

E é assim... as pessoas são como são. E a gente só tem duas escolhas... Aceitá-las e seguir feliz com elas. Ou simplesmente deixá-las e seguir feliz sem elas.
No fundo é assim: A gente sabe o que deve fazer. Mas é que o desejo de tentar mesmo correndo o risco de sofrer é bem mais. E você continua fazendo tudo do mesmo jeito. Né?

Correremos atrás dos riscos, então. Mas que aguentemos as consequencias também. Sendo boas ou ruins. Simples assim!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

E pelo direito de sentir e VIVER...



Eu respondi: ...não se preocupe. O melhor da gente é poder se entregar e se permitir para as histórias que a gente acha que deve. Depois se a gente sofre? O que que tem? Uma hora passa e tudo se põe no lugar. E estamos prontos pra outra. Num é mesmo?

Simples assim!


*
É que eu achei lindo, lindo, tão lindo. E fofo, confesso, a frase do amigo mais lindo e muito querido que guardo a quase três anos na vida, Aristides. Um dos quais me apaixonei por falar, por abraçar  e por trocar tantas confidências num olhar, nas mãos dadas, nas conversas. O mesmo que sempre vejo apaixonado. Cheio de frases lindas, sensíveis e mergulhadas de paixão no nosso mini-confessionário MSN (aquele que eu e você sempre escrevemos algo propositalmente). E profundamente, pra mim, foi simples e singela a frase. Cheia de significado, que me inspirou e a qual me deu o nome do post desse texto: 
"Dentro de mim existe um coração ingênuo. Que AMA facilmente e sofre sempre".

Eu acho que aquela história vivida pela metade. Que talvez apenas eu tenha vivido SOZINHA tem me deixado um pouco melancólica, mas também muito pensativa e cheia de medos. E isso tem me entupido de auto-defesas. Mais ainda do que todas aquelas que construir com o tempo. 
E pra quê, né?

Acho que a gente tem tentado se proteger tanto contra os sentimentos, as pessoas, os momentos. E por quê? Por que tem medo, né? De sofrer?
Acho que hoje eu só queria dizer que queria, aliás me sinto como meu amigo. Me sinto ingênua. De coração frágil. Cheio de apego. Cheio na entrega. E sentindo saudades. E eu não era assim, né? Ou fui, mas tinha me coberto de defesa contra isso. E meus outros textos me entregam. Mas assim como a minha facilidade de me apegar é grande, também as chances que tenho de me deixar entregar, viver (por mim) -mesmo que seja pra se machucar depois- são grandes.
Eu não sei. E assumo que tenho me entupido de auto-defesas do tipo... "não quero gostar de ninguém". Ou "preciso parar de me envolver com aquele carinha porque já me sinto ligada a ele de alguma forma". E que agora cheia de medo apagou o número dele do celular pra não cair em tentação de ligar, ou mandar um sms (bendito sms que me deixa zangada depois comigo mesma. haha).
E sei lá... o carinha que me inspirou nos outros textos. E que eu já (quase) me sinto no direito de cortar da minha vida. E sim! Me trouxe ontem a pergunta a mente: O que eu faria se caso ele me perguntasse quem é a pessoa que falo nos textos anteriores?
A resposta simples e ao mesmo tempo constrangedora, pra mim,  seria: "É VOCÊ"!
Careta? É pouco. Mas se tem uma coisa nessa vida que eu aprendi e que faço sem problema algum é assumir meus sentimentos.
A resposta eu já teria. E transcrevo...

É você! Porque da vida aprendi que tenho o direito de deixar fluir o que quer seja de sentimento. Raiva, dor, tristeza, alegria, amor. E principalmente a PAIXÃO. E não quero que você me diga que sente ou não mesmo por mim. Se seria interessante gostar de você e você de mim? Ô, e como seria! Mas se não. Me deixe sentir. Porque eu me dei essa escolha. Porque tenho esse direito. Tenho o direito de deixar viver qualquer sentimento que surja dentro de mim. E porque sempre permitir que histórias se abrigassem dentro de mim. Pelo simples fato delas cooperarem para meu crescimento. Espiritual, emocional, sentimental.  E sempre me permitir viver as histórias que acho e sinto que devo viver. E se me machucam? E se dói? E se uma determinada história não me fez bem? E dai? Não me importa. Eu ao menos vivi. 
Sempre me dei a liberdade de incluir histórias na minha vida quando acho que devo vivê-las. Mas isso é graças (também) ao direito que me dei de decidir até quando elas devem permanecer nela. E pela liberdade que tenho de descartar qualquer história que vivo, principalmente quando ela tiver doendo o bastante. E se eu já tiver feito tudo por ela e não obtive nada em troca. E faço isso com vontade, viu? Porque sei que isso me fará crescer também. E eu sei que mudanças vão ocorrer. E depois vou poder falar dela com uma certa gratidão. E por que? Porque eu me permitir VIVER. Por mim e para mim.
E, sinceramente, se gosto de você só pela paixão pouco me interessa. Mas eu sei que gosto de você POR MIM. Porque eu estou me permitindo gostar. E talvez eu até tome um porre pra chorar. Mas e daí? Eu tô fazendo por mim. Deixo doer o que tem pra doer. Esse sentimento vai ficar pra sempre? Não, não vai! Uma hora com toda a minha vivência eu vou perceber que se ela em nada me acrescenta. Também não merece fazer parte da minha vida. E vou esquecer você. Se é fácil? Nada! Mas se tem uma coisa que não faço é cultivar sofrimento. Não vou deixar dor nenhuma justificar minha existência. Sentimentos têm fim? Eu simplesmente não sei. Mas que chega uma hora que eles tomam outro rumo, outra direção isso eu não tenho dúvidas.

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Hoje eu tenho certeza de quando devo assumir o que sinto. E isso não me faz menos e nem mais que ninguém. Mas me faz sentir (mais) mulher. Decidida e determinada. Porque se eu posso sentir, posso dizer e posso tentar trazer quem eu quero pra minha vida. Mas se nenhuma das tentativas der certo. Eu posso dizer Eu fiz alguma coisa. Tentei. E depois? Ah depois eu posso até chorar! Mas logo eu me refaço e estou pronta pra outra. Simples, né? Mas é assim mesmo!

*

Acho que hoje eu só quero desejar que...

Com toda sua honestidade, transparência e entrega... Viva a história que você acha que deve viver. E que você saiba com toda certeza até onde pode ir por ela. Faça o que puder fazer. E quando sair dela poderá dizer "Eu tentei... Fiz minha parte!" E vai sair dessa história bem-resolvida e com bastante dignidade!

Na vida, no amor... Não há como calcular o efeito de cada momento que aparece e que se disponibiliza pra gente na caminhada! Mas uma coisa eu tenho certeza: Se não viver, não há como saber...




Há um caminho cheio de possibilidades a sua frente. E você parado com medo de seguir?
Eu quero seguir, mesmo que me eu me machuque. Eu quero viver "aquela" história mesmo se eu sofrer. 
Sabe... A cada caminho novo que se escolhe há uma paisagem linda que se abre a frente esperando pela gente. E se a gente fica parado pode perder os espinhos (que também são essenciais), perde a caminhada e principalmente a paisagem que pode se vislumbrar a frente. A metáfora é: Eu Quero VIVER mesmo que eu me machuque. E se machucar? E daí? Eu posso esquecer. E eu esquecendo vou poder me abrir para outras histórias que virá com dignidade! E com toda minha transparência... E assim sigo!