No fundo, no fundo, a gente
sabe... Cada um de nós tem medo um dia de morrer. Eu tenho, assumo! Lembrei da
senhora de idade que faleceu, na época que eu estava na igreja ela cantava
sempre a mesma canção quando tinha oportunidade e pediu dezenas de vezes que
orassem por ela devido seu problema de saúde. Lembrei da minha avó que fica nervosa, reclama
da falta de saúde, no fundo, medo. Penso em mim... penso na minha vida, apenas
duas décadas, e sinto medo, um medo profundo de ir embora antes de concluir
meus sonhos. Eu escrevo, mas chorando emocionada. É que hoje eu comecei
refletir e pensar na minha trajetória de vida. Assim como as pessoas que
viveram meu dobro de vida sentem medo de ter que morrer e toda sua história se
esquecida, pensando se contribuiu para a vida de alguém, se sentirão sua falta,
ou se marcou a vida de quem permanecerá. Eu tenho medo... medo de não deixar meus
projetos, meus planos, meus sonhos fincados como parte do meu caminho de luta e
conquistas em vida. SIM, eu tenho medo! Eu não sei para onde vou quando morrer,
mas eu sei que boa parte da minha história de vida vai depender mesmo é de mim.
Eu li em algum canto que todos os
dias Deus nos dá uma nova folha para escrever um novo capítulo na nossa vida, e
acredito, acredito que todos os dias é um novo dia de recomeçar.
Esse texto tem nada a ver com
nada, é só uma reflexão. Sentimento de processo de amadurecimento, talvez. Crescer dói,
mas a aprendizagem é divina.
Quero dizer que não sei quanto
tempo tenho aqui, mas vou cuidar que a minha vida seja repleta de coisas boas, de
amigos, de cheiro, de cor, de flores e de alegria, a mais divina, pura e
cristalina alegria.
Agradeço a Deus por tudo. Pela
minha fé, principalmente. Agradeço pelo que tenho hoje... família, amigos (as),
meu trabalho e meus planos.
Vida, os ventos mudaram, já não sou mais a mesma!

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