sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Inquietações...

É que às vezes a gente acorda triste e nem sabe ao certo por quê. E se sente sozinha, mesmo cercada de gente, e abandonada, mesmo repleta de família e amigos. E é esquisito. Porque a concentração não vem e você agradece que pelo menos tinha aprendido e planejado inúmeras coisas durante o momento. E se perde reflexiva na calmaria do grupo... num silêncio cinza escuro que se mistura com o gosto amargo que ficou na boca do último copo gelado.
E o email, a fotografia na tela lembra da saudade. E do medo. Dos planos. Do futuro. Do tempo perdido. E por todas as palavras nunca ditas. E da tristeza.. Aquela que vem da saudade daquele de quem poderia ser mais e não vai ser porque você não se sente preparada ou não quer, vai saber.
E depois a "amiga"... Projetos ficando pela metade. E o "peixe bom que não trouxe do mar" ainda. (Reflexões pós-curso). Perspectivas? E ai? Enfim!
E você sente que é ingrata. E é mais fácil ter raiva que ir pra rua brincar de sol, brincar com o tempo ou simplesmente abrir as cortinas para deixar a luz entrar... Pensa em Deus, mas acha que não merece.
E aí o mundo se organiza pra que vc leia de novo texto do Edson e seja embalada pelo som de Nina Simone... e então desce o choro guardado. No peito.

Se o mundo é o que vejo ou aquilo que invento eu não sei. O que a vida quer da gente é coragem? Amparo, a gente necessita mesmo é de amparo.

Que Deus nos dê forças. Que a covardia não nos paralise. E que a gente nunca perca a fé na vida, nas pessoas e no que quer.
Amém.

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