Ontem eu escrevi um texto cheio de saudade. Cheio de ausência. Era como se fosse um sussurro de um choro sufocado. E doía tudo. Me angustiava de uma maneira que não consigo explicar. Porque quando as coisas não vão bem você tende a perder um pouco a fé de tudo e de todos. Mas as horas se passaram. O dia foi embora. A noite chegou. Encontrei um amigo querido que há muito não via e conversamos sobre muitos assuntos inclusive sobre a política de nossa cidade. Até que desabafei um pouco daquela narrativa que me permiti viver com o carinha que é muito mal-resolvido. Meu amigo não disse nada enquanto eu falava, mas me ajudou a ficar mais convencida da minha escolha dizendo a seguinte frase:
"É, deixe mesmo. Deixe mesmo. Que você merece coisa melhor."
Pronto! Nada do que eu já não sabia ou teria ouvido de alguém próximo, mas vindo dele me ajudou. Porque algumas pessoas compreendem nossas situações mais que outras mesmo não compartilhando ou acompanhando.
Resignificou meu dia. Minha noite.
E isso tudo só me trouxe a tona um pensamento que eu já sabia.. Que algumas coisas a gente precisa viver mesmo que seja pra entender que não era nada daquilo que você queria pra você.
E eu vivi essa história, talvez sozinha, mas vivi. Gostei. Trouxe por inteiro para minha vida. Sofri. Sangrei. Chorei. Mas estou bem feliz por ter me permitido entrar e sair dessa história como quem tentou, não deu certo, mas tentou.
E alguma hora a garota que vivenciou isso tudo vai entender, enxergar e aprender quais histórias valem realmente a pena viver para sangrar depois.
Para se poupar e se preservar! E quando viver vai viver por si mesma como sempre fez.
Amém!
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