sábado, 19 de março de 2011

Madrugando sob um Lua linda no céu e refletindo sobre aquilo que faz parte da vida... os erros.

E esses dias eu venho pensando porque errar é assim tão trágico quando descrevemos...
Porque erramos e no imediato momento do erro nos culpamos. Nos xingamos. Sofremos.
Talvez porque errar tem haver com amadurecer. E amadurecer tenha a ver com doer. 
Crescer. Aprender. Amadurecer... Doer.
São momentos claros da vida que a gente nunca deixa de perceber, os erros. Porque é sempre nesses momentos que você para e ver o que não deveria ter feito, não deveria ter falado... É o seu momento de se analisar. E analisar a sim próprio, convenhamos, dói muito mesmo. 
Eu, aqui, prova viva de quem já passou (e passa) por esse caminho de aprendizados.
Mas o tempo passa, o mundo gira, e as feridas sempre cicatrizam. Os erros não são mais analisados como erros, daqueles bem errados, considerados muitas vezes burrices. Mas sim erros, todos, errados corretamente.
Sim, até chegar aqui, erramos todos os erros certos. Pra sermos quem somos. Pra saber o que sabemos tivemos que aprender. E o que importa mesmo da aprendizagem não é nem como chegamos nela, mas sim termos ela conosco.
Confusos erramos os erros certos. Caímos no chão se doendo pelos erros. Mas levantamos fortes e prontos para outra.
Porque vida é assim...
Fica bem aqui, ali. Mas ela é uma caixinha de surpresa... nunca sabemos o que vamos encontrar.
*
E hoje eu me encontro aqui...
O tempo passou, o mundo girou, muitas coisas mudaram...
Eu fiz coisas sem sentido. Ou que nem deveriam ser feitas. Falei o que não devia. Falei pela metade o que eu sentia. E que quem escutou entendeu nem terço. Mas fiz, falei tudo no exato momento em que eu achei que deveria.
Errei? Acertei? Vai saber...
No fundo as coisas só deviam ser como foi. E quem pode mudar o que tem ser, né?
O que vai ser, sendo, tem muita força!
*
Algumas coisas se vão. Outras se transformam. E muitas outras chegam.
Alguns capítulos da nossa história vai doer, como outros que já passaram. Mas e daí?
Será que viver não é mais?
Vida é MUITO. E a gente ainda sabe muito pouco dela. O que a gente devia fazer.. é ter coragem pra seguir.
Abrir mãos de algumas certezas pra correr atrás dos riscos... (O que concede a maior graça de viver....)
E isso é viver imprevisivelmente. Sem idéias lógicas, regras consistentes, setas, apenas se permitindo...
Apenas indo, sendo, vivendo...

[A música  que eu ouço é de Gary Jules, Invisible]

A lua tá linda. Hoje é dia de Perigeu Lunar. Elá tá cintilante. 
E eu tô com Sono. Vou dormir. 
Toda luz do bem na  vida de vocês. Beijos.

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