segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Das coisas que parecem nossas...


"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."
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Porque quando escrevo é quando eu me sinto.
Tinha um texto pra escrever aqui. Mas algumas coisas parecem tão nossas, né? E parecem tão minhas estas palavras que... um silêncio ocupou as palavras que deveriam sair. E o texto que eu ia escrever fica pra próxima. Hoje fico com as palavras de Caio Fernando Abreu lá em cima.
Então, que nos toque estas palavras. Que nos inspire. Nos mova.
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Beijos Iluminados.
E viver... é este agora. Aproveite!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sobre as "Marias" ou sobre ter Amor-Próprio...

A moçinha do BBB que não cansa de insistir com o carinha pra ficar com ela me despertou uma vontade de escrever aqui sobre aquela coisa que, pra mim, toda mulher deveria ter (sempre)... o tal do AMOR-PRÓPRIO. E nem adianta me criticar porque estou falando do BBB. Porque... SIM, eu espio “a casa mais viajada do Brasil” (risos). Nem sempre porque passo a semana estudando. Mas nos finais de semana eu estou de olho. Ah, e eu assisto programas populares da TV sim, e, isso nunca diminuiu minha inteligência. Bom, mas isso é um outro assunto, que discuto depois.

Mas continuando o que eu ia dizer...

Estou ficando chocada com as investidas dessa moça (Maria) no cara (Maurício ou Mau Mau como queira). Fico pensando até onde vai essa coragem de insistir com um cara que não tá nem ai pra ela. Gente, e como ela é linda!
Fico me perguntando... Por que algumas mulheres não se dão o valor necessário de dizer “Eu não vou morrer porque você não me quer” e vão viver suas vidas, curtir outras coisas?
Por que “Marias” imploram amor de homens como se fossem as únicas coisas que lhes motivam a viver?
Algumas chegam ao cúmulo do ridículo ameaçando o seu objeto de amor.
Existem muitas mulheres assim, num é?
Mas eu vou dizer, ein... Existem muitas outras mulheres dando um “fora fantástico” em muito marmanjo por aí com gosto e prazer. Dando um show de AMOR-PRÓPRIO e rejeição a muitos homens.
E isso quer dizer... que muitas mulheres estão se dando conta que essa de investir (insistir) em homens que não estão afim delas é ridículo e irrita até os outros, os próprios amigos (as), se não a própria classe masculina. É verdade!
Porque lá está... Maria insistindo com Maurício, implorando atenção e suas amigas dizendo: "Tenha amor-próprio" Ou até como ele (Maurício) o próprio a disse: "Se ame MAIS!"
E para as "Marias" que estão ainda nessa de "Fique comigo"  ou "Volte pra mim" eu digo:
"Parem de implorar atenção e o amor de homens que nem estão ai pra vocês. Vejam o quanto cenas como essas, iguais a da Maria, são lamentáveis! Desperteeeeeem, ora!"



Maria é muito linda, mas seu amor-próprio chega quase a não existir.


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Conselho?

Acredite na pessoa que diz que não te quer.
Porque se ela diz ou faz o que faz com você é porque com toda concerteza essa pessoa NÃO TE QUER. Por mais que você esteja apaixonado (a) por ela (e), será que vale a pena insistir numa pessoa que sequer tem respeito por você?
O que eu acho?
Que insistir em alguém que não te quer é insistir numa história "bola furada" e, além disso, só tende a diminuir sua auto-estima.
Felicidade é se amar. E afirmar pra si mesma que você é muito mais.
E amar a si mesma tem a ver com você não abdicar de você próprio por outra pessoa.
Pra mim, o relacionamento mais bonito que pode existir é com a gente mesmo.
A maior liberdade que há é a gente não abrir mão de si por fulano ou sicrano.
E na vida, pode acreditar, não há nada mais prazeroso do que alguém que tenha amor por si mesma e que se orgulhe do que é.
Fica a dica! :))

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quem muda o que tem ser?

Quase um ano...
E eu sei o que eu senti com a partida. Talvez fosse medo de ficar sozinha mesmo. Ou talvez fosse apenas certeza de que não era como eu esperava.
A intensidade dos abraços, das carícias, dos beijos nada mais foi que a carência passeando conosco numa aventura que foi apenas uma aventura e nada mais.
Me enganei... dei nome ao que sentia sem ao menos conhecer direito o que vivia.
Eu me sinto totalmente envergonhada. E uma timidez tamanha me invade agora. (Bobagem, mas sinto).
Não quero ver seu rosto. Não que eu queira que você esteja mal. Mas porque não quero rever as confusões de sentimentos que existiam em mim nos dias que estive com você.
Me perdoe, mas eu sabia que nada poderia dar certo entre nós.
Primeiro porque talvez eu fosse egoísta demais ao achar que você não dava certo comigo. 
E que só eu era capaz de me sentir dentro de mim mesma e entender que não estávamos numa relação certa um com o outro. Ma fingi e permaneci ao seu lado.
Segundo que eu sabia que alguns dias ou meses na frente eu excluiria você da minha vida, se você tivesse ficado aqui... Como quem dissesse: Você não tem a mesma sintonia que a minha.
Porque eu me torno enjoativa em certas relações medianas e sem graça.
As coisas tinham que ser como foram. E têm que permanecer como estão.
Não tenho paciência pra fingir ser tua quando nunca fui e não posso ser.
E eu senti sua falta... Eu chorei mesmo. Dividir versos com você quando nem você sabia.
Meu facebook se encheu de vazio com a sua partida. Mas eu entendo hoje o que existia, o que sentia. Por isso tenho vergonha e sinto muito, muito...
Porque dei nome errado ao que sentia. Imaginei uma relação que não poderia existir. 
Construí em você o perfil de homem que nunca existiu. E chorei. Porque esse homem não existia. Você era apenas um homem ainda em amadurecimento. Se é que hoje já amadureceu. Sinto em dizer, mas é.
Das sua palavras pela metade, das brincadeiras bobas, das impermanências. De forma que você se comportou...
Não. VOCÊ, não era pra mim MESMO! Muito menos eu pra você. 
Quando você foi embora e eu chorei por medo. Eu acreditava que o problema era em mim pela falta de consideração da sua parte. Das ligações nunca feitas. Mas, enfim, descobri que eu não tinha nenhum problema. E sim você que não era capaz de ter uma mulher como eu nas mãos. E que não era capaz de cuidar de mim.
Apesar do que aconteceu... foi até bom as notícias não dadas. Até os telefonemas que não foram feitos. 
Hoje me encontro solteira, livre e forte. Amando minha companhia mais e mais.
E aprendi que uma relação verdadeira com sentimentos intensos só acontece quando duas pessoas estão prontas uma para a outra. Eu estava, mas você não.
Mas sabe qual a verdade dessa história toda? As coisas quase nunca são como parecem que são...
Eu me encontro bem. E quero que você saiba aproveitar seu retorno pra cá. E que possa entender de uma vez por todas que pessoas mudam (eu mudei). E que você encontre alguém feito exatamente como você quer para seguir ao seu lado.
Porque eu... Ah, eu estou me preparando para encontrar alguém (que não é você) que goste de mim e me aceite assim... Linda, inteligente, sensível, confiante, comprometida com a vida e amando a si mesma.
E sabe quando a Elenita disse: "E o que tem que ser tem muita força"? Pois é, eu ri suavemente pela força da frase e concordei. Concordo!
Sua partida não foi tão ruim assim. Mas foi apenas a conclusão que as coisas não eram pra ser como eu imaginava que fossem. Ou como você imaginou (se imaginou).
Quem muda o que tem ser?
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Inspirada em um sonho...

Texto feito em 17 de janeiro de 2011...

Tive um sonho lindo hoje cedo. Muito lindo e estranho. Mas acordei muito angustiada. Medo. Triste. Não sabia o que fazer diante de tudo que via passar naquele sonho. Acho que uma angústia surgia de dentro: O que fazer para torná-lo realidade? No sonho eu estava feliz. Eu senti que estava bem. Mas tudo não passava de um sonho. Acordei. Acabou.
Algumas coisas a gente não poder de mudar. Tem situações que a gente não consegue mesmo fazer acontecer. Nãos temos super-poderes pra isso. É, não somos tão heróis quanto pensávamos. Tem horas que a gente até encontra uma força imensa e acredita que pode fazer acontecer aquilo que se quer se você pensar e fizer daquela forma. Mas é que tem horas que não é assim... E a gente só consegue é enxergar a fraqueza e o que não tem mais nas mãos. E dói.
Sinto que estou frágil demais hoje. Sinto uma angústia no peito que não tem tamanho. Nem posso explicar. É que existem coisas que a gente não consegue explicar e nem entende. E consegue é  chora. E aperta o peito de uma forma que parece que não vai restar nada. E não consegue falar. Só sente e chora.
Lembro de uma parte do sonho em que eu falava para a outra pessoa que estava ao meu lado: Não entendo essa aversão que algumas pessoas têm umas com as outras. Não entendo, sinceramente, o porquê que elas alimentam tanto ódio, tanta maldade no coração. Algumas pessoas simplesmente não se importam com você ou com o que sente. E vão sempre tentar fazer com que você sinta, exatamente, o que eles querem.
A outra pessoa me olhava e não sabia o motivo que me fazia falar aquilo, mas entendia e concordava. Mas eu sabia que me perturbava, magoava, me doía no peito não entender essas coisas que se sucedem e andam em movimento e que em algumas horas sufocam e prendem você.
O mais incrível é que no meio desse sonho eu tinha encontrado pessoas maravilhosas, que me fizeram sentir que nada estava perdido e que existiam, sim, pessoas boas e que poderiam nos fazer bem melhor do que imaginávamos. E eu sei (no fundo) que existem ainda pessoas que possuem paraísos, ricos de amor, bondade e paz, em suas vidas e a gente pode trazer esses paraísos pra perto da gente.
Ainda temos o poder de escolher o que ficará em nossos caminhos. Somos nós que escolhemos está pertos ou não daquilo que nos faz mal. A escolha é sua. Os outros só podem nos fazer infeliz até quando permitirmos. É você que permite ou não alguém fazê-lo de idiota. “Você pode deixar um passarinho pousar na sua cabeça, mas pode impedir que ele faça um ninho nela.” É isso.
É preciso conhecer a si mesmo e ter mais coragem pra dizer ao outro: Comigo você não passa daqui. Se você ultrapassar, vai estragar tudo.
É preciso impor limites com as coisas e principalmente com as pessoas. Elas não têm o poder de destruir o que você é e não podem brincar com o que você sente, a não ser que você permita.
Eu nem sei por que eu estou escrevendo isso. Mas pode ser que algum dia eu perceba a importância que foi eu postar esse texto aqui.