E passei muito sem vim aqui. Mas é que... preguiça, muita preguiça e também falta de inspiração.
Acho que mais isso do que preguiça. Então, eu estava me aventurando. Em setembro do ano passado me entreguei a uma louca paixão. Ora correspondida, ora não. Foi um desespero e também maravilhoso vivenciar tudo isso.
Em dezembro entrei no ápice do meu transtorno bipolar e mudei para o Rio de Janeiro, também me apaixonei, mas nada parecia como a minha paixão de setembro. Então, voltando a mudança de Estado, eu fui arriscar... trabalhei em algo muito diferente, frequentei lugares diferentes, fiz novos amigos.. e adivinhem? Retornei para casa, no meu Estado de origem.
E cá estou eu tentando. Recomeçando. E um dos motivos que me fez mudar de Estado continuou aqui intacto. Voltei e continuou o mesmo. Mas o que eu percebi com isso tudo é que o sentimento não mudou, mas as circunstâncias não eram mais as mesmas. Então, foi ao fim o que nem tentamos. Quer dizer, eu tentei. Até demais. Mas não somos mais os mesmos do inicio. Nos entregamos, mas também nos desgastamos. E chegamos ao fim. Mas aquela sensação de que não dá mais, também está acompanhando de muito sentimento. Podemos ter desistido um do outro, mas não desistimos do sentimento. Esse terá que morrer por conta própria e, talvez, demore um pouco mais.
Mas há que se dizer, por mim, que valeu a pena. Dói, mas valeu!
E queria dizer que entre minha ida e vinda... você foi o principal protagonista dessa história.
Estou aqui, mas não mais com você. E é triste. Mas... como eu disse pra você: Também sei enxergar o fim de uma história com dignidade.
Vamos seguir. Estou tentando!
Obs.: Desabafo da única paixão que não foi escrita aqui. E merecia, pois a mais sincera de todas. Pode-se considerar.