terça-feira, 30 de novembro de 2010

Caminhos

[Esse é o meio de um texto que eu resolvi por algum motivo não continuar ou não terminar. Aquele que eu falei lá em baixo que ia postar depois. Então... ficou apenas o meio dele. Eu sou doida? Não sei. A verdade é que eu gostei desse trecho. E talvez porque "os meios justificam o fins" (ou não-fim rs) eu decidi postar esse aí.]
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Na vida a gente sempre tá querendo algo, buscando alguma coisa. E quer de uma forma que não se entende apenas busca. E quando consegue o que se faz além de agradecer ou ficar feliz? Deseja-se mais, quer mais, busca outra coisa, né? Ou seja, você chegou onde outrora esperava chegar, mas ao chegar percebeu que não devia parar ou estacionar. E já tem em mente (automática!mente!) outro lugar aonde deseja ir. 
Explico: nós sempre estamos querendo mais. 

E a verdade é que a gente não tem lugar certo pra se estar, a gente apenas está caminhando e segue num caminho onde se depositou a fé. FÉ para alcançar sonhos, desejos... E, às vezes, até consegue tudo que acreditou. Mas depois que conseguiu vai continuar seguindo mesmo que mude de rota. Sempre vai caminhar na direção esperada, e assim não para. Esperando cada vez o "mais"... (E é nisso que eu percebo graça em viver)


A fé que se tem no caminho faz com ele exista e permaneça. O caminho ele não tem um fim. A gente é que constrói o trajeto e o fim é perceber que a jornada, a estrada sempre é mais importante do que aquilo que se espera dela.
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[Ri alto. Prendi o cabelo. Aceitei o caminho. Tive medo. Mas tive uma certeza: seguir.]

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mudanças

Porque no fundo só eu sei o que eu sinto. E sinto de uma forma que não sei explicar.
O fato é que nessa vida tudo muda. Hoje você tem alguém do lado e amanhã pode não ter mais. 

E ai? O que fazer? 

Ué, aproveita HOJE quem tá ao seu lado... abraça mesmo, cutuca, beija, diz que ama.


Grandes pessoas que amo mudaram de lugar na minha vida, ocupam lugares diferente de antes. Continuam sendo especiais em minha vida, mas mudaram de posição. Continuam os mesmos só que distantes! 

A verdade? NEM TUDO E NEM TODOS FICAM PARA SEMPRE nos nossos caminhos. Alguns ocupam lugar por mais tempo que outros, e esse tempo é suficiente pra serem e apenas serem. Depois é depois e todo mundo tem um caminho diferente a seguir.


(Reflexões de um dia conturbado de ausências...)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sobre o caminho...

Eu tinha um texto pra escrever aqui. Mas talvez não fosse o momento de postar. Talvez seja o meu momento de senti-lo.

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_Você me inspirou para a construção do texto.  
E repito o que lhe disse ontem:
Deposite fé no seu caminho só assim você fará com que ele se manifeste. E se ele lhe levar ao lugar errado? E daí? Você foi e viveu, tentou. Mas não volte atrás, apenas mude de rota. Desrespeite as setas. Porque só seguir sempre em linha reta não dar. É preciso desviar quando for preciso. 
(Para Nanda, amiga linda e prima que amo.)

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"Porque só a coragem no caminho faz com que o caminho se manifeste."
(Elenita)

acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”.
(Marla de Queiroz)

Algum dia eu vou postar esse texto aqui.
Beijos. Fé e luz no caminho de vocês.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reflexões sobre "solteirice", idealização e o amor

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Acho que faz um tempo que me destaquei como sendo uma mulher “solteira convicta”. Já me chamaram muitas vezes de “exigente” na escolha dos meus pretedentes ou parceiros de relacionamentos.  O certo é que meu perfil de homem que me interessa sempre teve  muitas exigências e acho que a tendência é aumentar.
Sempre encontrei defeitos ou nunca estava satisfeita com meus relacionamentos, o que me levou a ser a “culpada” pelo fim deles. Tudo bem...  Me envolvi com pessoas incríveis, que acreditei nunca estarem próximas ao que eu esperava. Mesmo todas elas estarem realmente ao posto de “Pronto” para outras mulheres. Mas não pra mim.
Talvez o fato de ser “culpada” pelos términos dos meus relacionamentos fosse mais uma defensiva pra escapar da verdade de que eu estava com medo deles ou porque me pareciam insuficientes e mesmo que eu fosse a “apaixonada” e quisesse ter alguém do lado havia algo muito errado... Comigo talvez. Ou, por fim, esses relacionamentos talvez tivessem sido Imperfeitos (com “Im” mesmo) o suficiente pra mim. Eu tive pessoas lindas, maravilhosas, amigas do meu lado. Algumas pessoas eu gostei muito, outras gostei menos. Machuquei essas pessoas, desrespeitei os sentimentos. Muito das vezes senti que era apenas desejo, outras vezes não senti NADA. Fiz cada coisa que fizeram alguns se afastarem de mim, e me chamaram até de “complicada”. Muitas Vezes.
Por que eu estou falando isso?
Porque eu acho que como outra mulher qualquer a vontade de viver uma história, tão impossível quanto idealizada, passa pela minha mente. Tá certo, eu me comportei muitas vezes contra isso. Eu sempre disse: “Sabe qual o problema? Precisamos idealizar menos e viver mais histórias possíveis. Pessoas não são projeções da nossa mente, são PESSOAS e ponto.”
Mas sabe aquelas histórias que a gente assiste na telinha, nos filmes românticos que nos deixam suspirando, acreditando até na existência do “herói” e pedindo ao universo um relacionamento do mesmo jeitinho ou aquele livro de romance que nos (me) fazem até beber um vinho e ficar sonhando acordados (a/s)? Pois é eu percebi que eu ainda tenho que me libertar por completo disso.
Por outro lado eu penso que isso seja apenas uma consolação ou explicação para minha culpa de solteirice que eu assumi e que, talvez, seja  uma forma dizer de todos os meus relacionamentos que tive... “Ah, gente eu vivi, mas não deu...” Blábláblá...

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Será que eu estou é a procura de Um Homem Ideal? Acho que não um homem ideal tipo aquele dos cinemas, novelas. Acho que eu procuro o homem ideal pra mim. Isso mesmo... PRA MIM. Sim, aquele que vai bater certinho com minha maneira de ser. Aquele que vai se identificar comigo. Acho que preciso de paixão. (Risos...)
Ou será que eu me acostumei com a minha solteirice e não quero abrir mão das noites sozinha onde eu posso fazer tudo ou nada sem alguém do lado.
Eu acho que cheguei numa fase de rever tudo que está ao meu redor, de tudo que penso.
Cansei. Cansei das minhas justificativas. Cansei das baladas. Cansei dos meus conceitos.
Cansei de procurar.
O que eu procuro não está em nenhum dos lugares que eu vou. E isso também cansa.
Cansei de não ter referência de onde está, ou simplesmente não saber onde procurar ou que maneira encontrar o que eu quero. Ah sei lá...
Cheguei a uma reflexão: Será que eu procuro o homem ideal, e com isso estou procurando um relacionamento que só existe no mundo-irreal?
Talvez seja a hora de viver menos o “ideal” e viver mais o possível. Acho que chegou a hora de eu seguir meus conselhos. (É!) Talvez seja a hora de fazer como o Herbert Vianna diz: “Saber amar é deixar alguém te amar”
E o amor, eu sei, ele não é como nos cinemas, nas novelas, enfim, nos romances como algo perfeito. Com ações perfeitas, músicas no fundo. Com efeitos. Sem defeitos.
Repito: Pessoas são pessoas não são projeções, não são perfeitas.
E, talvez, sejam só escolhas que vai nos fazer chegar ao que queremos.  
O amor ele acontece sim...
E talvez seja hora de escolher viver o possível... E simplesmente deixar fluir... E esperar que o amor... SEJA! 
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"(...)E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes(...)"
[Marla de Queiroz]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Coincidência

"[...] O que te doeu, entenda, não foi o que eu te trouxe à tona indo embora, mas o que fiz por mim quando fui.Eu não te abandonei, eu apenas respeitei essa vontade que tive de ir."

"Você queria um romance, eu fui um conto breve sem pontuações definidas."

"(Ou alguém que sempre vai te amar (te amou) da maneira errada).
"

Marla de Queiroz. 
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Copiei e colei porque simplesmente veio de encontro com o que penso.

Meu Namorado Imaginário

Esse texto surgiu do Concurso Literário:  "Meu namorado/ Minha namorada imaginário(a)", proposto pela Elenita Rodrigues, para concorrer a três exemplares do livro dela "O Homem Ideal e Outras Conversas" autografados. Daí eu arrisquei e escrevi, infelizmente não ganhei, mas esse texto me deu uma felicidade e emoção enorme de escrevê-lo. 
"Obrigada, Elenita, por me fazer surgir um texto tão lindo"
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Meu Namorado Imaginário Ou como eu o imagino... 
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Meu namorado imaginário se parece comigo, sobretudo nas suas qualidades, é cheio de defeitos assim como eu... Ele parece divino e me enobrece admira-lo. Tem a idade, a mentalidade, a sinceridade, o caráter, as amizades que eu sempre sonhei e busquei em alguém. Adora me acordar no meio da madrugada com aquela mensagem que me tira da cama e que me faz suspirar. E quando chega perto de mim me surpreende com um beijo que me arrepia a pele como se ainda fosse o primeiro.
Meu namorado imaginário respeita minhas limitações, meu espaço. Não me faz cobrança, não me sufoca. Mas sabe me dar a certeza de que sou uma mulher especial. Tem estabilidade financeira, é responsável.  Me leva pra jantar nos melhores lugares, ama passear nos feriados, viajar sem planos, fala das coisas que gosta, fala da família (ele ama a  família dele), tem planos (é um homem de decisão), gosta de balada e sabe aproveitar a vida como deve ser (ele não tem medo de ir em busca da felicidade). Sabe demonstrar que me ama e não me deixa ter dúvidas disso. Ele me surpreende me enlouquece... Então adoro.
Meu namorado imaginário se embravece comigo e me diz toda a verdade, que preciso (ele é verdadeiro). Eu amo as opiniões que ele tem... não sente qualquer medo de bater de frente com quem quer que seja defendendo o que acha correto, até mesmo comigo. E me deixa a vontade para dizer quando ele está errado (nossa relação é de igual para igual).
Meu namorado imaginário é tão integro, que me arranca da alma um sorriso e me faz sorrir com o corpo inteiro. Odeia maltratar as pessoas e fazer com elas o que lhe deixaria arrenpedido depois. Não faz promessas das quais nunca seria capaz de cumprir. Odeia infidelidade, deslealdade e se faz merecedor de minha confiança como também do meu carinho. É incrível, totalmente incrível que ele me perceba em tudo que eu exatamente precisava e sou (ele é meu ídolo).
Meu namorado imaginário me envolve na hora do sexo, me deixa de encontro com algo totalmente extraordinário... com ele não existe sexo sem orgasmos, sussurros e mãos ofegantes passando pelo corpo.. Viver com ele é poder ouvir num dia tenso a palavra certa que eu não esperava. Estar ao lado dele é respeitar igualmente em ambos a vontade, a instabilidade, as crises de inconstâncias e, sobretudo o sentimento que cada um carrega.  É entender uma verdade, mesmo quando ela dói. É perceber com facilidade as coisas que se sentem e saem de dentro para fora como um vulcão em erupção.
Meu namorado imaginário me desafia a amá-lo a cada novo dia. Para ele falar de amor é ter certeza que vai embelezar mais minha essência. Com ele companheirismo é um adentrar na alma do outro e dar passos iguais e seguir em direções iguais. Ele é o meu melhor amigo. Sabe ser meu colo e a minha sustentação de forma que me causa uma euforia de sensações (eu sou toda boba com ele). Ele me ensina a vencer medos e ultrapassar limites. Sabe fazer brotar de mim um rabinho de lágrima de felicidade... quando liga pra me dizer que não para de lembrar de mim um segundo que seja (ele é super-romântico). Ele é fofo, muito fofo...

Eu sei que imagino exatamente como ele é.
(Sim, meus sonhos envolvem a sua existência).
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Ah, e sobre o livro da Elenita eu o ganhei de presente de aniversário. Da amiga linda e que amo: Jú. 
"Obrigada por me presentear com o livro dela, viu? Te amo!"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

E eu sei...

Às vezes a gente precisa é de um tempo grande pra organizar frases que deveriam ser ditas, mas que foram evitadas porque magoariam mais que qualquer coisa nessa vida. E depois de um bom tempo a gente consegue dizer sem titubear, sem fazer rodeios. E nesse momento, no hoje, eu me sinto a vontade pra dizer que cortar você da minha vida foi difícil, mas me ajudou muito. Decidir cortar toda e qualquer relação que tivemos foi uma decisão difícil e não pense que foi por impulso, imaturidade ou mesmo uma decisão inconsequente. É que eu não aguentava mais o drama que minha cabeça vivia. E eu não suportava viver no jogo que acabamos construindo com o tempo.
Eu cansei. Cansei das palavras ditas. Cansei das conversas. Cansei de tentar adivinhar pensamentos. Pôr em prova sentimentos. Cansei do jogo de amantes que vivíamos. Cansei de sempre parecer a mais forte, a mais certa e a mais convicta dos fatos. Desculpe, mas eu cansei. E tive que ir embora da sua vida. Se seria mais fácil eu falar, não sei. O certo é que eu fiz o que tinha de ser feito. É que às vezes falta é coragem pra dizer que a gente queria menos só pra ser feliz, pra ter mais. 
Do jeito que a gente vivia eu não aceitava menos. E por mais que fosse a relação que eu imaginei, eu ainda queria mais. Eu sei que você me quis, me quis muito. Me amou. E sei que talvez você nunca entendeu o que eu fiz. Mas fiz porque te respeitei, porque te gostava e me amava MUITO. Você também errou comigo. E talvez você saiba que se tivesse entendido o papel da amiga que eu fazia e tivesse me contado aquilo antes que alguém me contasse teria evitado uma dor. Mas passou. Como tudo passa... E eu me encontro aqui. Abandonei a certeza de ter você pela sua felicidade. E eu sei que você não suportaria alguém tão incompleto ao seu lado. Incompleto de sentimento e sempre querendo mais. Desculpe.  Sabe o que ficou depois disso tudo? Um sentimento de que estou melhor e mais completa. Gosto da maneira que eu agi, gosto da escolha que tomei, gosto da minha maneira, gosto daquela loucura toda. Gosto muito de mim e do que me tornei. 
Obrigada por tudo.

... E você tá certo quando diz agora: “... Me deixa no meu canto...”
Mas eu só queria dizer que tudo que eu fiz foi tentando acertar por mim e por você. Mais por mim do que por você. Me chame de egoísta se quiser, mas fiz porque era o que devia ser feito. Cansei do jogo de amantes que inventamos.
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E eu sorri toda boba... (Quanta verdade!)
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Cuidei mais de mim, arrumei o cabelo. Sai com os amigos (as). Procurei ler mais no meu espaço. Estudar o que tinha de estudar. Ouvir músicas e tocar mais aquele violão que estava guardado. Vivi mais. Pedi menos.
E decidi que quero uma vida afetiva com alguém, não sei como, nem quem. Mas eu sei que em algum lugar ele espera que eu o encontre. Eu deveria idealizar menos, seria certo. Mas é que nesse momento eu não quero.
Um dia, eu sei, as coisas vão acontecer. E eu vou ri... E vou perceber que eu senti muita falta de alguém, do meu futuro e do que eu desejo... e vou entender que isso foi necessário pra eu me encontrar dentro de mim mesma e estar preparada para ser dois.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E seguia...


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E o único desejo era que as coisas acontecessem assim... sendo, sendo...
O medo existia, mas não se importava!
Queria apenas seguir assim... caminhando...
Observando os passos!